Sobre a Doença

A jornada começou com o que parecia ser apenas um pequeno caroço na perna — do tamanho de uma azeitona. Ele não sarava, e continuava crescendo aos poucos. Preocupado, decidiu voltar a São Paulo para investigar.

Após consulta com um angiologista, foi indicada a remoção cirúrgica do nódulo. O material foi enviado para biópsia, e o diagnóstico foi devastador: hidroadenocarcinoma — um tipo raro e agressivo de câncer que afeta as glândulas sudoríparas.

Em menos de dois meses após a cirurgia, três novos tumores surgiram no mesmo local. As células cancerígenas já haviam se espalhado pela corrente sanguínea, causando metástases no pulmão, virilha e até um novo tumor no nariz.

O tumor no nariz começou pequeno, como uma ervilha, mas hoje ultrapassa o tamanho de um limão. Além do crescimento acelerado, os tumores estão necrosando, o que provoca dor intensa e sangramentos constantes. O tumor no nariz, por exemplo, sangra externamente e internamente, chegando a escorrer pela boca durante as crises.

Sem plano de saúde, ele depende exclusivamente do SUS para conseguir internações, exames e tratamento. O sistema é lento, burocrático e muitas vezes desumano. Mesmo com a gravidade dos sintomas, a espera por cirurgias ou sessões de quimioterapia pode levar semanas.

O que é o hidroadenocarcinoma?

É um câncer extremamente raro, que se origina nas glândulas sudoríparas da pele. Ele costuma ser agressivo, de crescimento rápido, e pode gerar metástases precoces — como aconteceu neste caso.

O tratamento normalmente envolve cirurgia para remoção dos tumores, seguida de quimioterapia e radioterapia, mas a chance de retorno da doença é alta.

Por que precisamos de ajuda?

A urgência é real. Os tumores continuam crescendo, causando dor e complicações graves. A luta é diária, tanto contra a doença quanto contra o tempo. Sua doação pode acelerar o acesso a cuidados médicos dignos, exames privados, transporte, medicamentos e, quem sabe, uma chance real de vencer.